quarta-feira, 24 de março de 2010
“Um dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: “Que tamanho tem o universo?”Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito e respondeu: “O universo tem o tamanho do seu mundo.”
Perturbada, ele novamente indagou: “Que tamanho tem o meu mundo?” O pensador respondeu: “tem o tamanho dos seus sonhos.”
Quem não sonha vive no universo bacteriano, está morto vivo, assim é o mundo daqueles que não sonham, porém para o sonhador o céu é o limite, como diz Augusto Cury no seu livro cujo é o tema desta reflexão, nunca desista dos seus sonhos, ele diz: “Os sonhos regam a existência com sentido.”
Nos capítulos finais de Gênesis encontramos a história de José o jovem sonhador, sua narrativa de vida é uma das histórias mais fantásticas da Bíblia. Se fosse um filme, seria um campeão de bilheteria, teria de tudo, drama, ação, inveja, mentiras coragem e um final maravilhoso, mas não foi um filme foi real e Le tem muito a nos ensinar a escrever a nossa história de vida. José era um sonhador, pois o próprio Deus enchera seu coração de sonhos, por isso seus sonhos não poderiam morrer porque eram os sonhos de Deus para ele.
Porque José não desistiu dos seus sonhos? Três lições importantes de tantas que aprendo com a vida de José. Primeira: Homem algum pode impedir o projeto de Deus em você.
Não importa que lhe jogue num poço profundo, na prisão do esquecimento, Deus fará com essa seja a porta de entrada para sua vitória, creia nisso você meu prezado que está lendo essa mensagem, os irmãos de José acharam que tinham sepultado os sonhos de José juntamente com ele naquele poço, só que eles não sabiam que Aquele que enchera o coração do jovem José de sonhos faria daquele poço aporta de entrada para ser um vencedor.
Segunda lição que aprendo com ele é que o deserto da vida não pode impedir os planos de Deus na vida de um sonhador, pelo contrário o deserto é a escola de Deus para nos ensinar a viver, pois quando Deus gera sonhos em nós ele nos leva pra o deserto pra mostrar que ali é o terreno ideal pra se construir um sonho, é no deserto da vida que temos nosso caráter moldado, pois um campeão nasce nas lutas da vida e não deitado numa rede a beira mar e é no deserto da vida que temos a nossa fé provada.
A ultima realidade que aprendo com José é que o sonhador faz das dificuldades e fracassos da vida o seu degrau para o sucesso. Porque um sonhador nunca desiste dos seus sonhos, José enfrentou o poço da inveja e venceu o deserto do ódio e venceu, ele enfrentou a casa da cobiça e da sedução e venceu a prisão do esquecimento e venceu, porque ele não era um pessimista da vida, não ficou sentado na beira do caminho lamentando as perdas, não criou um sentimento de comiseração, culpando a Deus e o mundo pelos fracassos, mas ele fez do deserto sua rota de sucesso, pois cria naquele que é o Senhor da história, que escreve a história, ele sabia que nada e nem ninguém poderiam frustra os planos de Deus, no capítulo 50 do livro de Gênesis quando Jacó pai de José morreu, seus irmãos comedo imaginando que José agora se vingaria, mandou um recado dizendo: “Antes de morrer, teu pai nos ordenou que te disséssemos o seguinte: “Peço-lhe que perdoe os erros e pecados de seus irmãos que o trataram com tanta maldade.” José lhe dá uma lição dizendo: “Não tenhas medo. Estaria eu no lugar de Deus? Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, para que hoje eu fosse usado pra salvar a muitos. Glória a Deus que torna o mal em bem. “O homem que se vinga quando vence não é digno da sua vitória”, pensava Voltaire.
Eu te convido meu caro leitor a sonhar e nunca desita de seus sonhos, encare as pedras do caminho como se fosse degraus pra sua vitória e acima de tudo creia que Deus é o Senhor da vida e os seus planos jamais serão frustrados é ele que transforma o mal contra ti em bem, por isso te deixo uma promessa pra você:” Entrega teu caminho a Deus, confia nele e o mais ele fará por você.”
Que Deus te abençoe e te faça mais que vencedor e lembre-se “não fuja das coisas que você não pode mudar, enfrente-as.”
Pr. Nélio Bonfim
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